quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O Pilantra do Serra (PSDB) na Educação...



APEOESP: Governo (PSDB) Serra Contra a Educação Pública
Desde o Governo de Mário Covas foram adotados procedimentos visando falsear estatísticas, enganar a opinião pública e diminuir os investimentos na Escola Pública. Só não vê, quem não quer...
As entidades do Magistério alertaram a sociedade de que, este modo de proceder, provocaria grande aumento da violência escolar, dificultando sobremaneira o trabalho do professor e comprometendo a qualidade das aulas.
A Progressão Continuada, da maneira como foi introduzida, levaria à Progressão Automática e não daria bons resultados.
Agora que a casa caiu, o Governo culpa os educadores pela baixa qualidade de ensino da Escola Pública Paulista; adota medidas autoritárias contra os educadores e acusa as principais universidades pela formação deficiente dos docentes. Isto é uma barbaridade!
A qualidade da escola pública depende, em grande parte, dos recursos aplicados. A qualidade da educação paulista ficará abaixo de muitos estados brasileiros e de muitos países, enquanto durar o arrocho salarial. Vamos comparar: os Estados Unidos aplicam US 12.000,00 por aluno ao ano, o Brasil US$ 1.300,00. O nosso Estado, apenas US$ 1.500,00. Será que dá para comparar?
O salário dos professores do Acre é 40% maior do que os de São Paulo. O Professor de Ensino Fundamental e Médio do Governo Federal recebe piso de R$ 3.400,00. O do Estado de São Paulo, pouco mais do que R$ 1.000,00. Para manter o salário arrochado, o Governo transfere escolas para os municípios que remuneram menos seus professores. Esta tem sido a política adotada por todos os governos do PSDB.
A Secretária da Educação, o Governo Serra, a Base aliada na ALESP, todos chamam os paulistas indiretamente de “verdadeiros idiotas”.
Melhor qualidade na Escola Pública se faz com “Investimentos”. Basta comparar. Só não vê, quem não quer...
O Professor não pode ser comparado aos demais profissionais do nosso país. O Professor é responsável pela formação da criança e do adolescente. A política salarial do “Governo do Estado de São Paulo”, ao abandonar o “Professor”, produz um exército de reserva para o crime organizado.
Para recuperar a qualidade da escola paulista é preciso, em primeiro lugar, recuperar a “imagem do professor”e da instituição escolar, dotando-a de recursos e de pessoal de apoio.
As medidas autoritárias vão prejudicar, ainda mais, a instituição escolar.
Infelizmente, a escola só é prioridade no discurso político nas vésperas das eleições.
Até quanto à sociedade será conivente com os constantes estelionatos que os governos fazem contra as Escolas, bem como contra os Professores?
Prof Juvenal de Aguiar – Diretor Estadual da APEOESP.

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