quinta-feira, 30 de abril de 2009

1° de Maio Dia Internacional de luta dos (as) trabalhadores (as).


Todos às ruas!
1º de Maio é dia internacional de luta dos trabalhadores


É necessário tomarmos as ruas neste 1º de Maio em todos os estados. Todos (as) devem se informar onde será a manifestação do 1º de Maio em sua cidade. Nesta data histórica da nossa classe temos fortalecer a luta internacional dos trabalhadores e denunciar o governo Lula, que governa aliado aos grandes banqueiros, empresários e ao capital internacional.

Não vamos nos render às festas patrocinadas pelos empresários, como fazem a CUT e a Força Sindical. O 1º de Maio é dia de luta!

Neste 1º de Maio vamos chamar a atenção de todos e desmascarar esse governo e seus aliados. Afinal, muitos acreditaram no governo Lula. Outros continuam ainda acreditando. Entretanto não há crença que esconda que, enquanto o governo “doa” 30 reais de bolsa escola aos mais miseráveis, os banqueiros vão lucrando fortunas a cada semestre. Se Luiz Inácio ouvisse um outro Luiz, teria vergonha: ‘Seu doutor, uma esmola a um pobre que é são, ou lhe mata de vergonha, ou vicia o cidadão”, dizia a música do velho Gonzagão. Infelizmente toda política do governo é definida pelos grandes capitalistas: muito dinheiro para eles, migalhas para a população.

É a serviço desta turma endinheirada que o governo vem tentando acabar com a aposentadoria e com os diretos trabalhistas através das suas reformas. Até agora não conseguiram, devido à resistência da classe trabalhadora. Mas estão tentando e contam muita mentira para enganar a população. Dizem que nossa aposentadoria é melhor que a da Suíça e que, se a gente aceitar reduzir nossos salários e abrir mão de nossos direitos, mais empregos serão criados. Se não fosse terrível, daria vontade de rir.

No campo, privilegia a monocultura e o agronegócio favorecendo os coronéis e grandes fazendeiros. Nas cidades, é praticamente nula a construção de moradias populares, enquanto as grandes construtoras e empreiteiras lucram imensamente com a construção de apartamentos de altíssimo luxo financiados pelo governo.

Como se já não bastasse, o governo com essa gangue de grandes empresários e banqueiros vêm tentando iludir o povo trabalhador dizendo que os serviços públicos não funcionam por culpa dos funcionários. Na verdade, eles desviam para os seus bolsos, através do pagamento da “dívida com os bancos”, os recursos da saúde, da educação e dos setores fundamentais da área de serviços públicos. O objetivo é sucateá-los, assim justificariam sua privatização. Com o Reuni não é diferente. Mentem descaradamente ao dizer que ele irá melhorar a qualidade das universidades publicas, quando, na verdade, querem degradá-las e privatizá-las.

É esta cambada de pilantras que ao lado governo estão propondo a transposição do Rio São Francisco. Para convencer a população, mais uma mentira: a obra seria para matar a sede e a fome das pessoas. Afinal, quem não é a favor de melhorar a vida de milhares de famílias nordestinas? Porém essa mentira das grandes esconde uma verdade. Tudo está sendo feito para favorecer os grandes fazendeiros e os empresários do agronegócio. De quebra as empreiteras vão faturar uma bolada imensa de dinheiro. E os que têm sede vão continuar tendo que se virar.

Temos que mobilizar nossa classe para lutar contra essa política do governo Lula que só favorece aos mais ricos. Por isso, vamos tomar as ruas nesse 1º de Maio e manter a tradição de luta dessa data.

- Em defesa dos direitos!

- Pela redução da jornada, sem redução de salários!

- Por emprego e melhores salários!

- Contra o Banco de Horas!

- Pela extinção do Fator Previdenciário!

- Contra às reformas neoliberais que atacam a aposentadoria e os direitos!

- Terra e moradia: reformas agrária e urbana já!

- Pela retirada das tropas brasileiras do Haiti!

- Solidariedade às lutas dos povos do Iraque e da Palestina!

Uma história escrita com sangue

Em 1º de Maio de 1886 aconteceu uma greve geral nos Estados Unidos pela redução da jornada de trabalho para 8h diárias. Calcula-se que cerca de 200 mil trabalhadores aderiram à paralisação. No segundo dia de greve começou uma forte repressão policial.

No terceiro dia, trabalhadores foram assassinados em frente à fábrica McCormick, em Chicago. A explosão de uma bomba no dia 4 de maio matou 80 trabalhadores (inclusive mulheres e crianças).

Em um dos conflitos entre trabalhadores e policiais deixou 38 operários mortos e outros 115 feridos. 300 líderes operários foram presos; os principais líderes da mobilização foram levados a julgamento e condenados à prisão perpétua. Eram eles: Samuel Fielden, Albert Parsons, Michel Schwab, Adolph Fisher, Hessois Spies, Oscar Neebe, George Engel e Louis Lingg. No dia 11 de novembro de 1887 Parsons, Spies, Fischer e Engel foram enforcados. Lingg morreu na prisão, e a polícia disse que foi suicídio. Esse grupo passou a ser conhecido como “Os Oito de Chicago”.

Em 1889, o Congresso Socialista Internacional, realizado em Paris, estabeleceu o 1º de Maio como Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores.

Em 1891, em Paris, trabalhadores socialistas dos países industrializados da época, reunidos no Congresso da Internacional Socialista, consagraram esta data como o dia da luta pelas 8 horas de trabalho. Naquele tempo os operários trabalhavam 12, 15 e até 18 horas por dia. Não havia descanso semanal nem férias. Para o mundo do trabalho não existiam leis.

Desde 1890, organizações operárias em vários países passaram a comemorar o 1º de maio como um dia de protesto e luta; no Brasil a primeira comemoração ocorreu em 1895, em Santos (SP) e, mesmo ocorrendo em recinto fechado, foi reprimida pela polícia. Foi em 1897, no Congresso de Bruxelas, que a II Associação Internacional dos Trabalhadores, aprovou a transformação do dia 1º de Maio no Dia Internacional dos Trabalhadores.

Fontes:
Sindicato dos Metalúrgicos de SJC e Região - www.sindmetalsjc.org.br
Núcleo Piratininga - www.piratininga.org.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário