domingo, 31 de maio de 2009

Ciclo de Debates sobre a Crise Capitalista: Uma Leitura Marxista. A Dialética no Cinema: exibição de documentário: Nas Terras do Bem-Virá.

CENTRO ACADÊMICO DE HISTÓRIA, GESTÃO PAULO FREIRE E ESCOLA LIVRE APRESENTAM:
CICLO DE DEBATES SOBRE A CRISE CAPITALISTA: UMA LEITURA MARXISTA.
APRESENTAÇÃO: COM PROF° THIAGO FLAMÉ (FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ).

Acontece no Sábado, 06 de Junho de 2009, das 13:00 às 14:00 (antes do cinedebate), prédio de História, na sala 223.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
CENTRO ACADÊMICO DE HISTÓRIA, GESTÃO PAULO FREIRE E CENTRO CINECLUBISTA DE SÃO PAULO APRESENTAM:
A DIALÉTICA NO CINEMA
Com a exibição do documentário: Nas Terras do Bem-Virá
Acontece no Sábado, 06 de Junho de 2009, às 14:00, prédio de História, na sala 223.
E não esqueçam das atividades complementares.

Debate no CEDEM.

Debate
Gramsci: filosofia, história e política

O Laboratório de Gramsci: filosofia, história e política (editora Alameda - 2008), livro de Álvaro Bianchi, será o centro do debate no próximo dia 15 de junho, segunda-feira às 18h30, promovido pelo CEDEM – Centro de Documentação e Memória da UNESP.
Bianchi realiza uma reflexão sobre a íntima relação que há entre filosofia e política nos Cadernos do Cárcere, famosos escritos que o filósofo italiano Antonio Gramsci produziu na prisão. Voltado para pensadores e outros leitores, sobretudo da América Latina, este livro permite uma reconstrução contextualizada dos principais conceitos do pensador italiano, pois traz também uma sintética apresentação dos intelectuais com quem ele dialogava teoricamente.
Os conceitos-chaves de Gramsci dentre eles: “hegemonia”, “bloco histórico”, “intelectual orgânico” e “sociedade civil”, passaram a fazer parte do vocabulário intelectual e político dos países. Suas formulações e idéias são trabalhadas com maior intensidade na América Latina, mais até do que em seu próprio país. Suas teorias e seus escritos aparecem no cotidiano da prática política brasileira: no jornalismo, nos discursos e, principalmente, no debate intelectual.

Expositor
Álvaro Bianchi
Doutor em Ciências Sociais – UNICAMP
Professor do depto de Ciência Política – UNICAMP
Pesquisador do Marxismo e do Pensamento Político em diversas instituições

Debatedores
Armando Boito
Professor Titular de Ciência Política - UNICAMP
Editor da Revista Crítica Marxista
Marcos Del Roio
Doutor em Ciência Poítica - USP
Pós-doutorado em Estudos Internacionais - Universidade de Milão
Professor do depto de Ciências Políticas e Econômicas – UNESP/Marília
Mediadora
Célia Reis Camargo
Doutora em História Social - UNESP
Professora do depto de História - UNESP/Assis
Coordenadora do CEDEM

PARTICIPE E CONVIDE OS SEUS AMIGOS!

Inscrições gratuitas c/ Sandra Santos pelo e-mail: ssantos@cedem.unesp.br

Data e horário: 15 de junho de 2009 (segunda-feira) às 18h30
Local: CEDEM/UNESP - Centro de Documentação e Memória
Praça da Sé, 108 - 1º andar - metrô Sé - (11) 3105 - 9903 - www.cedem.unesp.br

sábado, 30 de maio de 2009

Simpósio no CEDEM. Muito mais importante é a discussão, a aprendizagem etc., mas não esqueçam das atividades complementares...

Simpósio sobre a imigração francesa para o Brasil
3 e 4 de junho de 2009
Editora da Unesp - Praça da Sé, 108


Simpósio Franco-Brasileiro

A imigração francesa para o Brasil em perspectiva atlântica, nos séculos XIX e XX
Organizadores: Tania Regina de Luca (UNESP/Assis) e Laurent Vidal (Universidade de La Rochelle)
Inscrições gratuitas pelo e-mail: eventos@pluricom.com.br - vagas limitadasInformações: Editora da Unesp (11) 3242-7171
PROGRAMAÇÃO
DIA 03/06 - QUARTA-FEIRA 8h00: AberturaProf. Dr. Milton Carlos Costa (Departamento de História - Unesp/Assis)
08h30-11h00 - Mesa 1: A imigração francesa em perspectiva atlântica
* A imigração francesa em perspectiva atlântica: uma avaliação historiográfica - Laurent Vidal, Tania de Luca
* A emigração proibida: o caso França - Brasil entre 1875-1907 - Hugo Suppo (UERJ) e Mônica Lessa (UERJ)
* Os guias do emigrante francês - Guy Martiniére (Universidade de La Rochelle)
* Emigração francesa para o Brasil a partir do porto de Bordeaux - Jorge Luis Mialhe (UNESP)
* Dois episódios da emigração francesa da América do Norte para o Brasil: Pará, 1876, e São Paulo, 1896 - Rosana Barbosa (Universidade de Saint Mary - Halifax), Yves Frenette (Universidade de Ottawa)
Discussão - Pausa
11h30-13h00 - Mesa 2: Imigrar para a Amazônia
* O imaginário da Amazônia na cultura popular francesa: um motivo para emigração? - Rémy Lucas (Universidade de La Rochelle):
* O espelho francês na "Paris das Selvas" - Maria Luiza Ugarte Pinheiro (UFA)
* A imigração contratada: o caso da colônia de Benevides (Província do Pará) - Gregory Corps (Universidade de La Rochelle)
Discussão - Pausa
14h30-16h30 - Mesa 3: Entre Rio, São Paulo e Manaus: os franceses nas metrópoles brasileiras (1)
* A França no Brasil: correntes migratórias entre visões do paraíso e mercados de trabalho - Ana Luiza Martins (CONDEPHAAT)
* Do outro lado do Atlântico: imigrantes franceses na São Paulo imperial - Vanessa Bivar (UFMS) e Eni Mesquita (USP)
* O Courrier du Brésil e o conflito entre associações francesas no Rio de Janeiro - Letícia Canelas (UNICAMP)
Discussão - Pausa
17h00-18h00 - Mesa 4: Entre Rio e São Paulo: os franceses nas metrópoles brasileiras (2)
* Comércio francês e cultura material em São Paulo na passagem do século XIX para o XX - Heloisa Barbuy (MP/USP)
* Facetas marginais do sonho de civilização: Imigração francesa e prostituição no Brasil (1816-1930) - Lená Medeiros (UERJ)
Discussão - Pausa
19h00 - Lançamento do livro Franceses no Brasil: séculos XIX - XX, na Livraria da Unesp
DIA 04/06 - QUINTA-FEIRA 08h00-09h00 - Mesa 1: Brasil, terra de utopia
* O falanstério de SaíIvone Gallo (PUC/Campinas)
* Um socialista francês diante da escravidão no Brasil: Louis-Xavier de Ricard e o jornal Le Sud-Américain - Claudio Batalha (UNICAMP)
Discussão - Pausa
09h30 -11h30 - Mesa 2: Trajetórias individuais (1): do século XIX...
* Trajetórias de franceses em Minas Gerais no século XIX - Júnia Ferreira Furtado (UFMG)
* Um humanista nos trópicos. A singular trajetória de Hercule Florence no Brasil - Dirceu Franco Ferreira e Nelson Mendes Cantarino (USP)
* Garnier e Garraux: destinos individuais e movimentos de conjunto nas relações editoriais entre a França e o Brasil no século XIX - Marisa Midori Deaecto (USP)
* Alexandre Brethel (1862-1901) e os franceses do Carangola - Françoise Massa (Universidade de Rennes)
Discussão - Pausa
12h00-13h00 - Mesa 3: Trajetórias individuais (2): ... ao século XX
* Jacques Monet e a arquitetura paulistana nas décadas de 1940 e 1950 - Paulo César Garcez Marins (MP/USP)
* Rastros da presença francesa nas terras do Saí. O caso da Família Ledoux - Emerson César de Campos (UDESC)
Discussão - Pausa
Encerramento.

sábado, 23 de maio de 2009

Os Demos e Kassab e sua insistente Destruição dos CÉU's na cidade de São Paulo...


”Agora, crianças ficam chutando lata ou brigando”

Moradores reclamam dos CEUs
Mônica Cardoso, O Estado SP

Os Centros Educacionais Unificados (CEUs) foram criados com a proposta de ser um espaço de lazer e esporte a toda a comunidade que mora no seu entorno. O teatro das unidades foi pensado para reunir a maior parte das atividades culturais, como a projeção de filmes, espetáculos de dança, shows e peças de teatro. Os moradores, no entanto, dizem que o número de eventos está diminuindo desde a gestão anterior de José Serra (PSDB) e de Gilberto Kassab (DEM).
“Eu ia muito quando o CEU foi inaugurado. Uma vez por semana, eu assistia a algum filme”, diz a cabeleireira desempregada Raquel Elaine Barbosa, de 36 anos, que mora próximo ao CEU Butantã. A região não conta com nenhum teatro. O cinema mais próximo, no Shopping Raposo Tavares, está desativado para reforma. “E, mesmo assim, o ingresso é muito caro, em torno de R$ 18″, diz. “Antes, você não via nenhuma criança nas ruas durante o fim de semana. Agora, elas ficam chutando latas ou brigando.”
Sua vizinha, Adriana Marilaque Costa, de 32 anos, concorda. “Muitas vezes, o tema dos filmes não interessa e as crianças já os assistiram. O teatro é bonito, grande, cabem 400 pessoas, e tem uma boa estrutura”, diz. Adriana conta que havia uma maior divulgação da programação, até mesmo nos pontos de ônibus do bairro.
Na outra ponta da cidade, no CEU São Mateus, na zona leste, a situação é semelhante. “Muita gente da comunidade nunca tinha assistido a uma peça ou a um espetáculo de dança”, conta Laércio José de Souza, presidente da Associação dos Moradores do Jardim da Conquista. Ele terminou o ensino fundamental no CEU, em 2005. “Eu já assisti aqui a peças com (as atrizes) Tônia Carrero e Regina Duarte e a show com a (cantora) Alcione. Os espetáculos eram tão procurados que os ingressos se esgotavam em pouco tempo. Não era todo mundo que gostava ou entendia espetáculos de dança contemporânea, mas eu assistia a todos. O filme Carandiru, por exemplo, passou aqui antes de estrear nos cinemas”, conta Laércio.
Segundo o líder comunitário, os shows agora são feitos por artistas da própria comunidade, quando querem lançar um CD. “O governo constrói muitos prédios de CEU, mas não dá continuidade ao trabalho que já era feito.”
Público das atividades culturais dos CEUs cai 42% na gestão KassabPor mês, frequentadores das escolas passaram da média de 165 mil, na gestão Marta, para 96,4 mil, atualmente.


"A VIRADA CULTURAL NÃO É NADA EM VISTA DE ESPETÁCULOS QUE DEVERIAM ACONTECER TODOS OS MESES NOS CÉU's!
ATIVIDADES CULTURAIS QUE REUNEM VÁRIOS ARTISTAS NÃO DEVEM ACONTECER UMA VEZ POR ANO!
NAS PERIFERIAS DA CIDADE DE SÃO PAULO, EXISTEM VÁRIOS ARTISTAS QUE ESPERAM UMA INICIATIVA DA PREFEITURA PARA MOSTRAR SEUS TRABALHOS E, SOBRETUDO VIVER DELES... UM DESSES ARTISTAS É O ZULU DE ARREBATÁ, QUE ESTUDA CONOSCO NA UNICASTELO....
CADÊ OS CÉU's ?" Cristiano Pereira de Andrade.

O Ataque Insano do MotoSerra à Educação...


Depois de editar um mapa da América Latina contendo o nosso vizinho Paraguai em duas áreas geográficas do nosso continente e retirar o Equador do mapa, não contente com tamanho absurdo, a Secretaria Estadual de Educação, cujo atual responsável é o ex-ministro da educação Paulo Renato, enviou para as escolas estaduais cartilhas recheadas de palavrões.Veja abaixo a matéria do jornal Folha de São Paulo:“A Secretaria Estadual da Educação de São Paulo distribuiu a escolas um livro com conteúdo sexual e palavrões, para ser usado como material de apoio por alunos da terceira série do ensino fundamental (faixa etária de nove anos).A gestão José Serra (PSDB) afirmou ontem que houve "falha" na escolha, pois o material é "inadequado para alunos desta idade", e que já determinou o recolhimento da obra.O livro ("Dez na Área, Um na Banheira e Ninguém no Gol") é recheado com expressões como "chupa rola", "cu" e "chupava ela todinha".São 11 histórias em quadrinhos, feitas por diferentes artistas, que abordam temas relacionados a futebol -algumas usam também conotação sexual.A editora Via Lettera afirma que a obra é voltada a adultos e adolescentes.A pasta distribuiu 1.216 exemplares, que seriam usados como material de apoio para a alfabetização dos estudantes, dentro do programa Ler e Escrever (uma das bandeiras do governo na educação). Nesse programa, os estudantes podem usar o material na biblioteca, na aula ou levar para casa.O livro começou a ser entregue na semana passada.É o segundo caso neste ano de problemas no material enviado às escolas.A Folha revelou em março que alunos da sexta série receberam livro em que o Paraguai aparecia duas vezes no mapa."Os erros revelam um descuido do governo na preparação e escolha dos materiais", afirmou a coordenadora do curso de pedagogia da Unicamp, Angela Soligo."Há um constante ataque do governo contra os professores e a formação deles.Mas o governo coloca à disposição dos docentes ferramentas frágeis de trabalho", disse Soligo”.
QUEM ESCOLHEU NÃO LEU O LIVROO cartunista Caco Galhardo, autor da história mais criticada do livro por professores, disse que a obra não era destinada a alunos. Caco é quadrinista da Folha. (FT)FOLHA - A sua história era para crianças de nove anos?CACO GALHARDO - Imagina. É uma HQ [história em quadrinhos] justamente para não ir para escola.Há um movimento de se colocar quadrinhos nas aulas, porque é uma linguagem acessível para a molecada.Fiz uma adaptação do Dom Quixote que foi para várias escolas.Mas os caras têm de ter critério para ver qual quadrinho colocar.Nessa eu tirei sarro de uma mesa-redonda.FOLHA - Sabe como foi parar nas escolas?GALHARDO - O cara que escolheu não leu o livro.COMENTÁRIO BLOG COBRA NOTÍCIAS :SÓ FALTA AGORA O GOVERNADOR FAZER UMA COMPRA DE REVISTAS : SEXY ,G-MAGAZINE, PLABOY ,BRASILEIRINHAS , E OUTRAS MAIS DO GENERO SEXUAL LIBERTINOSO,OU QUEM SABE ALGUNS LIVROS COM CONTOS DO NELSON RODRIGUES .ISSO É BEM A CARA DO GOVERNO SERRA A IMCOMPETENCIA CHEGOU AI E PAROU .PELO ANDAR DA CARRUAGEM DAQUI A POUCO SÓ VAI FALTAR ELES IMPLEMENTAREM UM KIT COM CAMISINHAS E OUTRAS COSITAS MAIS !!!!!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Eric Hobsbawm comenta a Crise Capitalista.


Trecho de entrevista com Eric Hobsbawm.
"Muitos consideram o que está acontecendo como volta ao estatismo e até do socialismo. O senhor concorda?Bem, certamente estamos vivendo a crise mais grave do capitalismo desde a década de 30. Lembro-me de título recente do Financial Times que dizia: "O capitalismo em convulsão". Há muito tempo não lia título como esse no Financial Times.Agora, acredito que esta crise está sendo mais dramática por causa dos mais de 30 anos de certa ideologia “teológica” do livre mercado, que todos os governos do Ocidente seguiram. porque, como Marx, Engels e Schumpter previram, a globalização - que está implícita no capitalismo -, não apenas destrói a herança da tradição como é incrivelmente instável: opera por meio de uma série de crises.E o que está acontecendo agora está sendo reconhecido como o fim de era específica. Todos concordam que, de uma forma ou de outra, o Estado terá papel maior na economia daqui por diante.Qualquer que seja o papel que os governos venham a assumir, será empreendimento público de ação e iniciativa, que será algo que orientará, organizará e dirigirá também a economia privada. Será muito mais economia mista do que tem sido até agora."

quarta-feira, 20 de maio de 2009

III Semana de História na Unicastelo.


III Semana de História
O curso de História da Unicastelo, campus São Paulo promove de 25 a 29 de maio, a III Semana de História sob o tema Revoluções e os Novos Rumos da História: Uma Discussão Contemporânea. O evento acontece na Unidade II, campus São Paulo. Rua Carolina Fonseca, 235 – Itaquera.
Programe-se:
25/05 - 8h às 11h30 - Abertura: Maria Candelária Moraes
O conceito de revolução em Marx, com Vânia Noeli Ferreira - Mediação: Clécio Mendes
_____________
19h30 às 22h30 - Abertura: Maria Candelária Moraes
As Resistências do Feminino no Século XX, com Maria Candelária Moraes
O corpo feminino como espaço de embate, com Gisele Bischoff Gellacic
Mães, Médicos e Charlatães, com Sandra Colluci - Mediação: Monica Carolina Savieto
___________________________________________________
26/05 - 8h às 11h30 - Ditadura Militar no Brasil: Formas de Resistência - A Guerra do Araguaia e a resistência armada, com Patricia Sposito Mechi
Juventude Operária Católica e o Golpe de 64, com Lilian Grisolio - Mediação: Célia de Bernardi
______________
19h30 às 22h30 - ¡Ya Basta! A Luta Zapatista em Chiapas - Para soletrar a liberdade: as propostas educacionais dos zapatistas no México e dos Sem-Terra no Brasil na década de 90, com Clécio Mendes
Resistência indígena na América Latina: o caso zapatista, com Alejandro Buenrostro
Mediação: Maria Candelária Moraes
________________________________________________________
27/05 - 8h às 11h30 - Guerra Civil Espanhola e Resistência - Ay España de mi vida, ay España de mi muerte: a resistência ao franquismo em São Paulo, com Maria Candelária Moraes
¡No pasarán!: a resistência na Guerra Civil Espanhola, com Fernando Furquim de Camargo
_______________
19h30 às 22h30 - Revolução Cubana - Revolução Cubana, 50 anos: um balanço histórico, com Miguel Tavares de Almeida - Mediação: Fernando de Camargo
_____________________________________________________
28/05 - 8h às 11h30 - A Guerra Colonial na África - Revoluções e Contra-Revoluções em Moçambique, com Alberto Camuana
Revoluções e Contra-Revoluções em Angola, com Francisco Sandro da Silveira
Revoluções e Contra-Revoluções na República Democrática do Congo, com Bas’Ilele Malomalo - Mediação: Rosemeire de Souza
__________
19h30 às 22h30 - A Guerra Colonial na África - Revoluções e Contra-Revoluções em Moçambique, com Carlos Subuhana
Revoluções e Contra-Revoluções em Angola, com Francisco Sandro da Silveira
Revoluções e Contra-Revoluções na República Democrática do Congo, com Bas’Ilele Malomalo - Mediação: Rosemeire de Souza
______________________________________________________________
29/05 - 8h às 11h30 - Encerramento: História, Cultura e Arte na Zona Leste, com os artistas: Zulu, Pedro Osmar, Sacha Arcanjo, Renato Gama e Amilton (Tita).
___________
19h30 às 22h30 - Encerramento: História, Cultura e Arte na Zona Leste, com os artistas: Zulu, Pedro Osmar, Sacha Arcanjo, Renato Gama e Amilton (Tita).

terça-feira, 19 de maio de 2009

Censura.


Vitimadas e abandonadas
Crianças sem nomes e sem lei
Ao vento de nossa historia
Cadáveres enterrados sem nome
Sem choro, sem vela, sem reza
Dores sem remédio
Dores de fome sem nexo
Olhares cegos
Gritos mudos de opinião
Fernanda Moro

Debate no CEDEM.

Memória em Branco e Negro – Debate 26/05/09 - SP

Memória em Branco e Negro: olhares sobre São Paulo (Editora UNESP – 1998), livro de Teresinha Bernardo, será o centro do debate no próximo dia 26 de maio, terça-feira, às 18h30, promovido pelo CEDEM – Centro de Documentação e Memória da UNESP.
O livro abarca a dimensão da lembrança como fundamental para revelar um passado vivido por descendentes de africanos e italianos, nas primeiras décadas do século XX, na cidade de São Paulo. São múltiplas as cidades que vão sendo recuperadas através das lembranças, na medida em que uma mesma cidade contempla relações sociais, que também são raciais, vividas por segmentos diferentes de sua heterogênea população.
O tema interessa aos estudiosos de São Paulo e de todas as cidades, aos que se dedicam às questões de gênero, gerações e relações raciais, mas muito especialmente a todos aqueles que vivem na cidade, independentemente de sua ciência, cor, sexo e idade.

Expositora
Teresinha Bernardo
Mestre e Doutora em Ciências Sociais – PUC/SP
Antropóloga e Professora da PUC/SP

Debatedores
Márcia Merlo
Mestre e Doutora em Ciências Sociais – PUC/SP
Antropóloga, Professora da PUC/SP e da Universidade Anhembi Morumbi - UAM
Acácio Almeida
Mestre em Ciências Sociais – PUC/SP, Doutor em Sociologia - USP
Antropólogo, Professor da PUC/SP e Vice-Coordenador da Casa das Áfricas

Mediadora
Jacy Machado Barletta
Mestre em História e Historiografia da Educação - USP
Foi Professora da rede pública de ensino e é Historiógrafa do CEDEM/UNESP

PARTICIPE E CONVIDE OS SEUS AMIGOS!

Inscrições gratuitas c/ Sandra Santos pelo e-mail: ssantos@cedem.unesp.br

Data e horário: 26 de maio de 2009 (terça-feira) às 18h30
Local: CEDEM/UNESP - Centro de Documentação e Memória
Praça da Sé, 108 - 1º andar - metrô Sé - (11) 3105 - 9903 - www.cedem.unesp.br

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Acontece na: Universidade Metodista de São Paulo - UMESP.

SEMANA DA ÁFRICA

Proposta
Encontro com características de seminário: conferência na parte da manhã e depoimentos (casos de sucesso) de trabalhos sócio-culturais - projetos, ações, iniciativas - protagonizados por grupos, Ong’s ou pessoas ligadas ao movimento negro.
Objetivos
Fortalecer o protagonismo negro na sociedade em geral e no contexto religioso.
Fornecer elementos que contribuam na melhoria da auto-estima e reconstrução de identidades negras positivas.
Incentivar projetos de ação afirmativa nas comunidades
Tema do Encontro: “Identidade e protagonismo negro”
Público alvo: Público em geral
Local: Universidade Metodista de São Paulo - UMESP - Auditório Capa
Quando: 29 e 30 de maio de 2009 - Horário: 08:30 h – 17:30 h
ORGANIZAÇÃO
Ministério Ações Afirmativas Afro-descendentes da Igreja Metodista - AA-AFRO-3RE
Espaço Consciência Negra da Universidade Metodista de São Paulo
Núcleo de Negr@s Identidade - EST – São Leopoldo
Comissão Ecumênica Nacional de Combate ao Racismo - Cenacora
Aliança de Negras e Negros Evangélicos do Brasil — ANNEB.
APOIO
Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB/SÃO PAULO
Universidade Metodista de São Paulo – UMESP

domingo, 17 de maio de 2009

O AI 5 Digital do senador Eduardo Azarado, digo, Azeredo...

Ato contra o AI-5 Digital, pela Liberdade na Internet, aconteceu às 19:30, no dia 14 de maio, quinta-feira Local: Assembléia Legislativa de São Paulo.

O projeto de lei (PL) do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), apelidado de “AI- 5 Digital”, que pretende criminalizar práticas cotidianas na Internet, tornar suspeitas as redes P2P (peer-to-peer), impedir a existência de redes abertas e reforçar o DRM — impedindo o livre uso de aparelhos digitais —, enfrenta a ira de diversas comunidades da Internet pelo país. Para impedir que o PL do senador tucano seja aprovado na Câmara dos Deputados, diversos ativistas da Internet farão um ato nesta quinta-feira (14), às 19 horas e 30 minutos, na Assembléia Legislativa de São Paulo.Entre outros absurdos, o projeto do senador Azeredo quer transformar os provedores de acesso em uma espécie de polícia privada. O projeto coloca em risco a privacidade dos internautas e, se aprovado, aumentará o já elevado custo de comunicação no Brasil. A petição que pede repúdio ao projeto já recebeu cerca de 145 mil assinaturas. A Internet é uma rede de comunicação aberta e livre. Nela, podemos criar conteúdos, formatos e tecnologias sem a necessidade de autorização de nenhum governo ou corporação. A Internet democratizou o acesso à informação e tem assegurado práticas colaborativas extremamente importantes para a diversidade cultural. A Internet é a maior expressão da era da informação. A Internet reduziu as barreiras de entrada para se comunicar, para se disseminar mensagens. E isto incomoda grandes grupos econômicos e de intermediários da cultura. Por isso, se juntam para retirar da Internet as possibilidades de livre criação e de compartilhamento de bens culturais de conhecimento. Um projeto de lei do governo francês de Nikolas Sarkozy tentou bloquear as redes P2P na França e tornar suspeitos de prática criminosa todos os seus usuários. O projeto foi derrotado.
UMA GRANDE VAIA PARA O Azarado DO PSDB, digo, Azeredo...

E o resto ?


quarta-feira, 13 de maio de 2009

Não é só crise do mercado imobiliário, é a crise do capitalismo mesmo!

É a crise do capitalismo, que aliás, já é secular, e um pouco mais de tempo, ele entrará num colapso sem volta e sem reformas restauradoras.
A crise econômica, também conhecida como ciclo econômico, ciclo de Juglar ou crise cíclica de superprodução, vem atingindo a economia capitalista há mais de um século. Inicialmente manifestando-se como crises parciais, foi se generalizando até assumir a forma atual de crises gerais que atingem toda a economia mundial. Embora tenha uma regularidade quase decenal, a crise tem sido escondida e escamoteada por algumas correntes do pensamento econômico incapazes de explicá-la. Uma outra tendência observada é a tentativa de explicá-la por razões casuais ou acidentais; daí se falar em crise do petróleo, crise das torres gêmeas e agora crise do mercado imobiliário americano.

terça-feira, 12 de maio de 2009

A Dialética no cinema.

CENTRO ACADÊMICO DE HISTÓRIA, GESTÃO PAULO FREIRE E CENTRO CINECLUBISTA DE SÃO PAULO APRESENTAM:
A DIALÉTICA NO CINEMA
Com a exibição do documentário:
Vale a Pena Sonhar (2003)
SINOPSE
A vida de Apolônio de Carvalho, sua luta como ativista, na Guerra Civil Espanhola, na Resistência Francesa contra o nazismo e no combate à ditadura militar no Brasil nos anos 60.
FICHA DO FILME
  • Título original: Vale a Pena Sonhar
  • Elenco: Apolônio de Carvalho, Renée de Carvalho, René-Louis de Carvalho, Raul de Carvalho, Paulette Emmanuelli, Delcy Silveira, Lucie Aubrac, Serge Ravanel
  • Gênero: Documentário
  • Duração: 74 min
  • Ano: 2003
  • Cor: Colorido
Acontece no Sábado, 16 de maio de 2009, às 14:00, prédio de História, na sala 223.
E não esqueçam, vale como atividade complementar.
Até lá.

A (uma das) Desgraça do Mundo: Monsanto.

OS VENENOS DA MONSANTOO livro-denúncia da jornalista francesa Marie-Monique Robin revela os escândalos da poderosa multinacional norte-americana, a maior produtora de sementes transgênicas do mundo.
Por Guilherme Saldanha
Resultado de quatro anos de pesquisa, “O Mundo segundo a Monsanto”, livro da jornalista francesa Marie-Monique Robin, traduzido agora para o português pela Editora Radical Livros, passa a limpo a história da empresa norte-americana, revelando seu envolvimento em diversos escândalos ocorridos no último século.
Lançada inicialmente como um documentário produzido e transmitido pelo canal de TV franco-alemão ARTE, a versão impressa de “O mundo segundo a Monsanto” já foi traduzida para doze línguas, tornando-se best-seller em diversos países.
Além de investigar a atuação criminosa da companhia de Saint Louis, EUA. em seu país de origem, Robin revela também os detalhes pouco conhecidos da “transgenização” dos campos de soja nos países do Mercosul e faz um alerta: “Em poucos anos nós viveremos uma epidemia de câncer causada pelo uso abusivo de agrotóxicos”. Confira trechos da entrevista.
Como você se interessou pela investigação da Monsanto?
Eu trabalho como jornalista há 25 anos, para a televisão e escrevendo livros. Como filha de fazendeiros eu já dirigi outros filmes sobre agricultura no mundo e devo dizer que até seis anos atrás eu pouco sabia sobre organismos geneticamente modificados (OGMs). Eu era mais uma vítima da desinformação em relação a essa questão, eu achava que essa era uma questão simples, um gene a mais, um gene a menos... Mas eu estava muito preocupada com o tema da biodiversidade. Eu já tinha feito três filmes para o canal franco-alemão ARTE sobre biodiversidade e sobre a extinção de plantas e animais. Trabalhando nesses documentários e viajando para várias partes do mundo, incluindo o Brasil, eu ouvia falar da Monsanto, porque, claro, ela é hoje a maior empresa de sementes do mundo e também a primeira produtora de OGMs e eu me lembro, como explico no livro, quando estava filmando na Índia, de conversar com agricultores ligados à Via Campesina quando um deles me disse: “Você deveria investigar a Monsanto. Nós queremos saber por que ela vem comprando todas as empresas que vendem semente na Índia, queremos saber qual é seu objetivo”. Então, por acaso, eu comecei a simplesmente procurar por links sobre a empresa no Google e acabei topando com muitas informações: suicídios na Índia, intoxicação por substâncias cancerígenas, agente laranja, manipulação de resultados científicos, muita coisa! Eu me lembro de passar dias e noites na tela do computador, está tudo lá, documentos confidenciais, documentos internos, estudos, etc. Tudo pela ação dos chamados whistleblowers, pessoas de dentro das empresas que fazem “vazar” esses documentos anonimamente, pessoas da FDA (agência norte-americana para os medicamentos e alimentos), ou da EPA (agencia norte-americana de proteção ambiental), que tentam alertar o público- e acabei acumulando dois gigabytes de dado sobre a empresa! Muita coisa! E o que eu tentei mostrar no meu livro e no filme é que toda essa informação está disponível.

A crise e o IPI em queda...

segunda-feira, 11 de maio de 2009

A crise e os comunistas e anarquistas.

Confira este texto:

Declaração anarco-comunista sobre a crise econômica mundial e a reunião do G20

1. A crise atual é típica das crises que aparecem regularmente na economia capitalista. A “superprodução”, a especulação e o subseqüente colapso são inerentes ao sistema. (Conforme Alexander Berkman e outros apontaram, o que os economistas capitalistas chamam de superprodução é, na verdade, um problema de baixo consumo: o capitalismo impede que um grande número de pessoas satisfaçam suas necessidades e, por isso, mina seus próprios mercados.)
2. Qualquer solução para a crise dada pelos capitalistas e governos continuará a ser uma solução dentro de capitalismo. Não será uma solução para as classes populares. Na verdade, como em todas as crises, os trabalhadores e os pobres estão pagando – enquanto o capital financeiro está sendo afiançado com enormes somas de dinheiro. É provável que isso continue. Nenhuma transformação dentro do capitalismo pode resolver os problemas das classes populares; menos ainda, tal solução pode ser esperada de individualidades do mundo da política, como Barack Obama. O que esses políticos podem fazer é ajudar a encontrar uma saída para os capitalistas, e talvez, jogar algumas migalhas para a classe trabalhadora.
3. Os auxílios econômicos aos bancos mostram não apenas quais interesses são defendidos pelos Estados, mas também o tão irreal compromisso capitalista com o livre mercado. Ao longo da história, os capitalistas vêm defendendo o mercado quando isso lhes convém, e a regulação estatal e os subsídios quando precisam deles. O capitalismo nunca poderia ter existido sem o apoio do Estado.
4. Nos E.U.A, no Reino Unido e no resto do mundo, os auxílios tomaram a forma de nacionalização das instituições financeiras com problemas – com o apoio total do capital. Isto mostra que os capitalistas não têm qualquer problema fundamental com a propriedade estatal, e que a nacionalização não tem nada a ver com o socialismo. Ela também pode ser um método de oprimir a classe trabalhadora. Nós mesmos, e não o Estado, precisamos assumir o controle da economia.
5. Devido à globalização do capital sob o neoliberalismo, a classe dominante reconhece que a solução deve ser global. O G20 está reunido desde 15 de novembro para discutir a crise. Isto é muito significativo. Os governantes dos E.U.A, da Europa e do Japão compreenderam que eles não podem lidar com a crise sozinhos; precisam, não só de um ao outro, mas de outras potências, notavelmente a China (que está emergindo como uma potencia industrial de primeiro nível, e esta à caminho de se tornar a terceira maior economia mundial). Índia, Brasil e outras economias “emergentes” terão lugares à mesa. Isto indica um reconhecimento – que está em discussão há alguns anos – que o G8, sozinho, não é mais o fator decisivo na economia mundial. Isto marca uma mudança no funcionamento do sistema econômico global.
6. Não temos nenhuma esperança na inclusão de novas potências capitalistas. Governantes da China podem se declarar socialistas; outros, como Lula do Brasil e Motlanthe da África do Sul, podem apresentar-se em momentos como defensores dos pobres. Mas, na verdade, todos são defensores do capitalismo, exploradores e opressores do povo de seus próprios países, e, cada vez mais, imperialistas ou sub-imperialistas exploradores do povo de outros países.
7. Se da crise queremos que saia algo que não seja a derrota completa das classes populares em todo o mundo, mais pobreza, exploração e guerra, as classes populares devem se mobilizar. Temos de exigir auxílios econômicos, não para os capitalistas, mas para nós. Nós anarco-comunistas vamos lutar por aqueles que conseguiram um lar por meio de créditos, sendo auxiliados para poderem manter seus lares. Vamos continuar a apoiar e a participar da luta por empregos com melhores salários e menos horas, habitação, serviços básicos, serviços de saúde, assistência social e educação, proteção do meio ambiente. Lutamos por um fim às guerras imperialistas e à repressão da nossa classe e suas lutas.
8. Apresentamos essas demandas em resposta à reunião do G20, e continuaremos a apresentá-las no futuro. Através de tais demandas, e através da ação direta, nós iremos trabalhar no sentido de construir um movimento global das classes populares que podem colocar um fim ao capitalismo, ao Estado e às crises que eles geram.

Assinado:
Alternative Libertaire (França)Federazione dei Comunisti Anarchici (Italia)Melbourne Anarchist Communist Group (Australia)Zabalaza Anarchist Communist Front (Africa do Sul)Federação Anarquista do Rio de Janeiro (Brasil)Common Cause (Ontario, Canadá)Unión Socialista Libertaria (Perú)Union Communiste Libertaire (Québec, Canadá)Liberty & Solidarity (Reino Unido)Asociación Obrera de Canarias/Ēššer Ămăhlan n Təkanaren (África)Anarchistische Föderation Berlin (Alemanha)

sábado, 9 de maio de 2009

Debate no Cedem.

Debate: Anos 80 e a Contracultura

Viagem ao mundo alternativo: a contracultura dos anos 80 (Editora UNESP – 2008), livro de Cesar Augusto de Carvalho, será o centro do debate no próximo dia 18 de maio, segunda-feira, às 18h30, promovido pelo CEDEM – Centro de Documentação e Memória da UNESP.
Em 1986, Cesar saiu de Marília, interior de São Paulo, para a região da Amazônia, munido de uma moto e algumas peças de roupa na garupa. Tinha como objetivo investigar as comunidades alternativas que vinham se estabelecendo pelo Brasil em meados dos anos 80. Foram seis meses de viagem, que agora estão registrados nesse trabalho.
Nesse livro-viagem, o autor discute as diferentes facetas da contracultura dos anos 80 – desde a medicina, a alimentação, até o uso de drogas e do Santo Daime –, e demonstra que a falta de experiência agrícola, câmbios radicais de comportamento sexual e familiar e condições materiais precárias comprometeram os intentos de sociedades comunitárias no Brasil. Viagem ao mundo alternativo é o relato de uma busca que envolve questões mais complexas que o funcionamento dessas comunidades. É uma vitrine das mudanças de um mundo que vivia à sombra da Guerra Fria, sem magia ou mistério.
Expositor
César Augusto de Carvalho
Mestre em Sociologia – UNICAMP
Doutor em História - UNESP
Professor da Universidade Estadual de Londrina - UEL

Debatedor
João Lara
Graduado em Letras - UNESP
Mestre em Linguística - UNESP
Professor de redação e revisor de textos

Mediadora
Célia Reis Camargo
Mestre em História Social - USP
Doutora em História Social – UNESP
Professora da UNESP e Coordenadora do CEDEM
PARTICIPE E CONVIDE OS SEUS AMIGOS !
Inscrições gratuitas c/ Sandra Santos pelo e-mail: ssantos@cedem.unesp.br
Data e horário: 18 de maio de 2009 (segunda-feira) às 18h30
Local: CEDEM/UNESP - Centro de Documentação e MemóriaPraça da Sé, 108 - 1º andar - metrô Sé - (11) 3105 - 9903 - www.cedem.unesp.br

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Trecho de entrevista com Eric Hobsbawm.

"Muitos consideram o que está acontecendo como volta ao estatismo e até do socialismo. O senhor concorda?Bem, certamente estamos vivendo a crise mais grave do capitalismo desde a década de 30. Lembro-me de título recente do Financial Times que dizia: "O capitalismo em convulsão". Há muito tempo não lia título como esse no Financial Times.Agora, acredito que esta crise está sendo mais dramática por causa dos mais de 30 anos de certa ideologia “teológica” do livre mercado, que todos os governos do Ocidente seguiram. porque, como Marx, Engels e Schumpter previram, a globalização - que está implícita no capitalismo -, não apenas destrói a herança da tradição como é incrivelmente instável: opera por meio de uma série de crises.E o que está acontecendo agora está sendo reconhecido como o fim de era específica. Todos concordam que, de uma forma ou de outra, o Estado terá papel maior na economia daqui por diante.Qualquer que seja o papel que os governos venham a assumir, será empreendimento público de ação e iniciativa, que será algo que orientará, organizará e dirigirá também a economia privada. Será muito mais economia mista do que tem sido até agora."

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Leonardo Boff comentando a crise econômica.

"Face ao cataclismo econômico-financeiro mundial se desenham dois cenários: um de crise e outro de tragédia. Tragédia seria se toda a arquitetura econômica mundial desabasse e nos empurasse para um caos total com milhões de vítimas por violência, fome e guerra. Não seria impossível, pois o capitalismo, geralmente, supera as situações caóticas mediante a guerra. Ganha ao destruir e ganha ao reconstruir. Somente que hoje esta solução não parece viável pois uma guerra tecnológica liquidaria com a espécie humana; só cabem guerras regionais sem uso de armas de destruição em massa.
Outro cenário seria de crise. Para ela, não acaba o mundo econômico, mas este tipo de mundo, o neoliberal. O caos pode ser criativo, dando origem a outra ordem diferente e melhor. A crise teria, portanto, uma função purificadora, abrindo espaço para uma outra oportunidade de produção e de consumo."
Originalmente publicado em Alainet.org, em 21/11/2008

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Esta foi a ditadura que a folha de São Paulo disse ter sido ditabranda...

Santo Dias da Silva


No dia 30 de outubro deste ano completa-se 30 anos do assassinato do líder operário Santo Dias da Silva, fuzilado pela PM de São Paulo na porta da fábrica Sylvânia, durante um piquete da greve dos metalúrgicos em 1979.
Santo Dias da Silva foi operário metalúrgico, nascido a 22 de fevereiro de 1942, na fazenda Paraíso, município de Terra Rocha, São Paulo. Iniciou a sua participação sindical no início da década de 60 junto aos trabalhadores rurais. Entre os anos de 1960 e 1961, participou com outros empregados da Fazenda Guanabara, de um movimento por melhores condições de trabalho e salário. Sua militância custou a expulsão de sua família da colônia em que morava, obrigando-o a migrar para a cidade.
No dia 30 de outubro, Santo Dias participava como membro do comando de greve de um piquete na porta da Sylvânia, para conquistar a adesão dos operários do turno da tarde. Viaturas da PM chegaram ao local e reprimiram o piquete com extrema violência. O PM Herculano Leonel atirou em Santo Dias pelas costas. Levado pelos policiais ao Pronto Socorro de Santo Amaro, já estava morto ao chegar ao local. A PM tentou esconder a morte de Santo Dias, mas a manobra não se concretizou graças à coragem de sua esposa Ana Maria, que entrou contra a vontade da PM no carro que transportava o seu corpo para o Instituto Médico Legal.
O assassinato de Santo Dias causou uma reviravolta na greve, que prestes a terminar, acabou por ganhar novo fôlego, quando numa assembléia, seis mil operários decidiram manter a greve.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Acontece no: Centro Cultural Banco do Brasil. Até 10 de Maio de 2009.

Clássicos Africanos.

O cinema africano, em destaque na última edição do festival de Berlim, constitui uma das mais belas e sensíveis cinematografias do mundo. É um cinema que consegue superar as dificuldades mais imediatas e fazer, de forma leve e poética, um verdadeiro libelo à liberdade de expressão e à aceitação das diferenças.
A mostra apresenta filmes de grandes cineastas africanos, restaurados pela Cinémathèque Afrique, entidade que incentiva a produção e a difusão cinematográfica na África. Parceria e apoio da Cinemateca da Embaixada da França no Rio de Janeiro.

Filmes:

  • África sobre o Sena, de Mamadou Sarra e Paulin Vieyra;
  • Bako, a Outra Margem, de Jacques Champreux;
  • Os Combatentes Africanos da Grande Guerra, de Laurent Dussaux;
  • Os Cowboys São Negros, de Serge-Henri Moati;
  • Carta Camponesa, de Safi Faye;
  • E Não Havia Mais Neve..., de Ababacar Samb Makharam;
  • Fad, Jal, de Safi Faye;
  • Fary L’Anesse, de Mansour Sora Wade;
  • Finzan, de Mali Cheick Oumar Sissoko;
  • Jom ou a História de um Povo, de Ababacar Samb Makharam;
  • Paris é Bonita, de Inoussa Ousseini;
  • Os Príncipes Negros de Saint-Germain-de-Près, de Ben Diogaye Beye;
  • O Regresso de um Aventureiro, de Moustapha Alassane;
  • Safrana, ou o Direito à Palavra, de Sidney Sokhona;
  • Taafe Fanga, Poder de Saia, de Adama Drabo;
  • Tabataba, de Raymond Rajaonarivelo.

domingo, 3 de maio de 2009

Acontece no: Auditório da Estação Pinacoteca/Memorial da Resistência. De 11 a 15 de Maio de 2009.

Seminário Internacional "A luta pela Anistia: 30 anos."
O Seminário Internacional “A luta pela Anistia: 30 anos” propõe discutir, entre outras questões, a punição aos torturadores, as reparações aos anistiados políticos, a abertura dos arquivos da repressão e o acesso às suas informações, que atualmente esbarram em leis de sigilo e classificação de documentos.