Santo Dias da Silva
No dia 30 de outubro deste ano completa-se 30 anos do assassinato do líder operário Santo Dias da Silva, fuzilado pela PM de São Paulo na porta da fábrica Sylvânia, durante um piquete da greve dos metalúrgicos em 1979.
Santo Dias da Silva foi operário metalúrgico, nascido a 22 de fevereiro de 1942, na fazenda Paraíso, município de Terra Rocha, São Paulo. Iniciou a sua participação sindical no início da década de 60 junto aos trabalhadores rurais. Entre os anos de 1960 e 1961, participou com outros empregados da Fazenda Guanabara, de um movimento por melhores condições de trabalho e salário. Sua militância custou a expulsão de sua família da colônia em que morava, obrigando-o a migrar para a cidade.
No dia 30 de outubro, Santo Dias participava como membro do comando de greve de um piquete na porta da Sylvânia, para conquistar a adesão dos operários do turno da tarde. Viaturas da PM chegaram ao local e reprimiram o piquete com extrema violência. O PM Herculano Leonel atirou em Santo Dias pelas costas. Levado pelos policiais ao Pronto Socorro de Santo Amaro, já estava morto ao chegar ao local. A PM tentou esconder a morte de Santo Dias, mas a manobra não se concretizou graças à coragem de sua esposa Ana Maria, que entrou contra a vontade da PM no carro que transportava o seu corpo para o Instituto Médico Legal.
O assassinato de Santo Dias causou uma reviravolta na greve, que prestes a terminar, acabou por ganhar novo fôlego, quando numa assembléia, seis mil operários decidiram manter a greve.
No dia 30 de outubro, Santo Dias participava como membro do comando de greve de um piquete na porta da Sylvânia, para conquistar a adesão dos operários do turno da tarde. Viaturas da PM chegaram ao local e reprimiram o piquete com extrema violência. O PM Herculano Leonel atirou em Santo Dias pelas costas. Levado pelos policiais ao Pronto Socorro de Santo Amaro, já estava morto ao chegar ao local. A PM tentou esconder a morte de Santo Dias, mas a manobra não se concretizou graças à coragem de sua esposa Ana Maria, que entrou contra a vontade da PM no carro que transportava o seu corpo para o Instituto Médico Legal.
O assassinato de Santo Dias causou uma reviravolta na greve, que prestes a terminar, acabou por ganhar novo fôlego, quando numa assembléia, seis mil operários decidiram manter a greve.
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