Borboleta morta
Eu vi.
Vi uma borboleta
que morreu.
Estava no ponto.
Ponto de ônibus.
Saiu voando.
Num carro bateu.
A vista se perdeu.
Reapareceu
no ar, cambaleando;
na rua, se lançando.
Andou um pouco.
O ônibus
foi ao encontro.
E, depois, outro.
Não disse adeus.
Ah, borboleta
que desapareceu!
Ah, borboleta!
Nem disse adeus.
Desapareceu.
Desapareci.
Valesca Fazzion Bragantini
Dolorosos preconceitos
Nisseis, cafuzos,
mulatos e caboclos
Amarelos, vermelhos,
negros e brancos
Dolorosos preconceitos
que destroem as nossas vidas
Amor, aqui, não tem
“Existe”, mas nunca se vê
Se todos entendessem,
certo tudo daria
Dolorosos preconceitos
que destroem as nossas vidas.
Valesca Fazzion Bragantini
Eu vi.
Vi uma borboleta
que morreu.
Estava no ponto.
Ponto de ônibus.
Saiu voando.
Num carro bateu.
A vista se perdeu.
Reapareceu
no ar, cambaleando;
na rua, se lançando.
Andou um pouco.
O ônibus
foi ao encontro.
E, depois, outro.
Não disse adeus.
Ah, borboleta
que desapareceu!
Ah, borboleta!
Nem disse adeus.
Desapareceu.
Desapareci.
Valesca Fazzion Bragantini
Dolorosos preconceitos
Nisseis, cafuzos,
mulatos e caboclos
Amarelos, vermelhos,
negros e brancos
Dolorosos preconceitos
que destroem as nossas vidas
Amor, aqui, não tem
“Existe”, mas nunca se vê
Se todos entendessem,
certo tudo daria
Dolorosos preconceitos
que destroem as nossas vidas.
Valesca Fazzion Bragantini
Valesca é poetisa e concluiu o curso de Filosofia na unicastelo em dezembro de 2009
Obrigada a todo o pessoal do C.A. de História pela publicação destas poesias! Espero que tenham gostado. O blog está muitíssimo legal, sempre alimentado e atualizado com boas e críticas idéias. Continuem assim!
ResponderExcluir